quinta-feira, 16 de abril de 2009

CRISE? “NÃO” PARA O MEIO-AMBIENTE







A crise econômica atual assola a economia mundial como um todo e modifica totalmente os planos de desenvolvimento econômico. Isso provoca defasagens no cenário global como um todo: maiores taxas de desemprego, níveis de pobreza se elevam causando um verdadeiro caos. Sem dinheiro circulando a economia desacelera e pode até estagnar.

Para o cenário ambiental isso se reflete positivamente uma vez que as empresas iram produzir menos e consequentemente poluíram menos. Afinal uma estimativa de 100 milhões de toneladas de CO2 a menos na atmosfera planetária, e no Brasil, 1,8 milhão de toneladas diminuídas é um valor considerável.

As empresas mais poluidoras geralmente são as mais atingidas pela crise e são exatamente estas a as que menos valorizam aos protocolos ambientais impostos pela Onu e pelos governos locais o que dificulta bastante o processo redução de gases estufa. Essas empresas não valorizam o meio-ambiente justamente por produzirem produtos terceirizados, ou seja, para o produto chegar até ela mais de uma indústria gera resíduos.

No Brasil com os preços da carne e da soja principalmente em baixa há menso incentivas para o desmatamento, que destrói floresta para criação de pastos e lavouras.

O lado negativo da crise em relação à preservação ambiental é que sem os insumos causadores do desmatamento também haverá menos aplicações em manutenções de florestas e explorações sustentáveis a um período longo de tempo.
Esses acontecimentos resultantes da crise só nos levam a crer que é possível conciliar desenvolvimento econômico com práticas de preservação ambiental. Devendo ocorrer independente de crises econômicas.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Como trocar as cordas do seu violão!!!

Suei pra caramba pra achar esse vídeo. É uma pena só achei em inglês. Mas está muito bom para quem tem dúvidas como eu (marinheiro de primeira viagem).
Espero que gostem Abraços!!!


quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A Palavra da Vez: REFLEXÃO

A quarta unidade para mim é a única do ano (pelo menos esse) em que é possível fazer as atividades com calma e sem preocupação com as notas, malditas notas, que ao mesmo tempo em que te deixam no céu podem acabar te mandando pro inferno.

O texto “Sorria você está sendo filmado” foi interessante devido à crítica implícita nesse tema a mudança de comportamento das pessoas diante de determinadas situações e também a análise do setor midiático que manipula a visão das pessoas. Como conseqüência estas muitas vezes reproduzem um padrão de variados tipos que se propagam.

O texto “Igualdade de Gênero” trouxe uma análise a questão do feminismo que ao contrário do que eu pensava é um movimento que luta pela igualdade das mulheres em relação aos homens. No meu texto eu faço uma crítica a figura do homem no casamento. E como a sociedade criou ideologias a este matrimônio que acabam por extrair sonhos, projetos de vida ou até mesmo a própria vida da mulher.

Quanto à semana de consciência negra fiquei satisfeito porque foi um momento em que refleti sobre a realidade do negro no mundo mais principalmente no CEFET, sobre seus valores e crenças e como estes foram desvalorizados com o decorrer da história.

A leitura do livro “O que faz do brasil, Brasil?" surtiu efeito no que diz respeito ao brasileiro, com suas qualidades individuais, no casamento, com suas máscaras, manias e o seu jeitinho brasileiro para conquistar o que deseja. Seus rituais que se assemelham mesmo em culturas e religiões diferentes. Mais do que tudo isso, o livro nos mostra o que é necessário para escrever a história de um Brasil com todas as letras em caixa alta.

Fico feliz de ter encerrado a IV unidade com a maioria das atividades propostas realizadas e mais do que isso me sinto realizado por ter descoberto uma nova forma de ver o mundo sobre um prisma crítico e observador o que me dá ainda mais capacidade de desvendá-lo.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

UMA “HISTORINHA” A MAIS...

Meu nome é Pedro tenho 20 anos, vou contar-lhes um pouco da minha vida. Minha vida não é muito diferente de outras milhares deste mundo, mas ela é especial por características que só a família de um Fonseca tem. Cresci em um ambiente que guarda uma grande história de amor que vai contra o que é designado “certo” pela sociedade e tem um desfecho que não é dos melhores.

Minha mãe Joana era enfermeira ao conhecer meu pai Paulo, que era casado com sua primeira esposa. Ele viveu um tempo com ambas as mulheres, claro sem que sua primeira esposa Dora soubesse. Só que um belo dia eu fui concebido e ficou difícil depois do acontecido esconder a barriga resultante. Não teve jeito descobriram a história do meu pai com minha mãe, que a partir desse momento sofreu para sempre uma mudança brusca em sua vida.

Paulo separou-se de sua primeira esposa e foi viver junto com Joana em um bairro tradicional da mesma cidade. Paulo veio do Sertão onde era trabalhador rural de família humilde, cortava algodão, carregava sacas e sacas de farinha sob sol forte, chegava a passar meses sem ver um pedaço de carne fresca. Só que um dia a revolta bateu em seu peito e ele resolveu buscar melhores condições de vida em São Paulo - SP.

Começou trabalhando como mascate de domingo a domingo com descanso somente à noite. Juntando o que recebia por mês pouco mais de um salário, foi o suficiente para que dentro de alguns anos construísse seu próprio negócio e tivesse uma melhoria em suas condições de vida.

Joana foi criada em um ambiente pobre minha avó era lavadeira. Lavava roupas no rio Tietê, um rio que hoje se transformou em um super esgoto. Meu avô vendedor de laranjas – vendia em um carrinho de madeira construído por ele mesmo – como ambos faziam de tudo pela educação de suas quatro filhas, minha mãe apesar dos pesares teve condições de estudar e se tornar enfermeira, muito vaidosa por sinal.

É chegada a hora de meu nascimento. Não deu outra, sobrou para Joana que agora além de cuidar da casa tinha que cuidar de mim também. Acho que o “anti - feminismo” atacou meu pai que jamais desempenharia aquele papel, de por a mão na massa (sem querer tirar os méritos de criação que claro também contou com a participação dele).
Paulo e Joana se mudaram da capital para São Bernardo do Campo. Agora já não dava para Joana cuidar da casa, de mim e trabalhar. Como conseqüência sua licença maternidade se “estendeu” por mais uns 12 anos.

Quando completei 12 anos de idade Joana resolveu estudar a noite novamente na área de enfermagem (após 12 anos era necessário se atualizar na área). Só que o curso era a noite ela saia as 19:00 e chegava as 23:00 em casa. Meu pai não estava satisfeito com aquela situação. “Como é que pode uma mulher sair de casa a noite e chegar à uma hora dessas!”.

Com o passar dos dias o ciúme aumentou e começaram as brigas também. Meu pai fazia de tudo para que minha mãe não fosse a escola.

O curso durou dois anos e enfim ela terminou. Na formatura ela estava linda e, em partes, realizada. Ao receber o diploma seus olhos se encheram de lágrimas, uma felicidade imensa batia em seu peito, se sentia leve, nas nuvens. Estava se abrindo um novo caminho uma chance de trabalhar novamente cuidar um pouco mais de si própria.

Passara-se uma semana da formatura, Joana saiu em busca de emprego neste dia, era folga de Paulo que estava em casa sozinho com Sirlene, que trabalhava há pouco mais de um ano como empregada doméstica. Joana já desconfiava que houvesse alguma cosia errada naquela casa. “A vizinhança comenta”.

Joana retornou mais cedo e como ela imaginava Paulo estava aos beijos com Sirlene, um ódio enorme tomou seu peito. Passou todo um filme em sua cabeça. Daquele momento a frente só seriam conflitos.

Joana entrou em depressão, já não tinha mais vontade de viver. Todo um ideal construído até ali tinha evaporado, tudo parecia escapar. Paulo e Joana estavam sob o mesmo teto, porém sem trocar uma palavra.

Passaram-se alguns dias e Paulo como vinha fazendo todos os dias buscava se retratar com Joana. Ela o amava muito e após uma longa conversa ambos voltaram as boas. Havia um problema, o choque havia sido muito forte Joana agora dependia de remédios periódicos para se manter bem mentalmente e não tinha mais condições de trabalhar.

Após um ano Paulo teve um infarto e teve de se deslocar para a capital, como não tinha outro local para ficar acabou hospedado na casa de Dora sua antiga esposa. Que apesar de tudo ainda o amava muito.

Hoje Paulo vive com Dora, pois ela é a única que tem condições de cuidar dele que, após o infarto, não teve mais condições de trabalhar para sustentar a sua família e a si mesmo.

Joana nunca mais viu Paulo. Diante desta situação sua doença agravou ainda mais. Eu e Joana passamos a morar na casa da minha avó com a minha tia.

sábado, 22 de novembro de 2008

Relatório DATAMASKIN 2008



Durante a semana de Ciência e Tecnologia deste ano, ocorreu o primeiro Intercâmbio de InfoTecnologia o DATAMASKIN 2008. Evento que teve o intuito de divulgar as diversas áreas da informática em que um técnico atua bem como as ferramentas que este utiliza para o desenvolvimento de suas atividades. Isso foi possível graças a palestras, oficinas e minicursos ministrados.

O evento ocorreu no período de três dias, sob orientação principal do professor Marco Antônio Paranhos (presidente do evento), grupo de coordenação, “alunos”¹ e professores dos cursos de informática da instituição, contando também com profissionais que atuam nos centros de tecnologia de outras localidades da Bahia e do Brasil.

Como opção de minicurso optei por Segurança de Redes lecionado pelo professor Eduardo Hiroshi Nakamura que durante as 14 hrs de curso expôs as principais técnicas utilizadas para tornar um sistema instável bem como os crackers utilizam os recursos de um SO após invadi-lo.

Os principais programas ou códigos utilizados tinham a finalidade de:
 Abrir código fonte de um sistema – HD EDITOR;
 Obter privilégios de super usuário - SUDO;
 Fazer a leitura de um arquivo ou anexos – FILE;
 Gerar hash garantindo a integridade de um arquivo – md5sum;
 Escrever dados em conexões de rede – NETCAT;
 Controlar o trafego da rede – WIRESHARK;
 Recursividade (travar máquina imediatamente) – :(){:| &};:
 Invisibilidade na rede – TOR;
 Mapear portas – NMAP;
 Servidor Proxy – PRIVOXY;

As oficinas foram bastante interessantes principalmente as de Gerência de Projetos e Plataforma. NET, sendo a primeira voltada às regras a serem seguidas ao se fazer um projeto com qualquer objetivo. Essa área deveria ser aderida como matéria do curso de informática do CEFET (por motivo já expressado), já a segunda oficina tinha a finalidade de mostrar como se criar programas com a finalidade de consulta, armazenamento ou cálculo de dados.

A palestra sobre METARECICLAGEM foi especial uma vez que tive oportunidade de apresentar meu artigo de opinião sobre o tema que ainda é pouco discutido e possui pouco espaço no Brasil e no mundo. Uma saída para obsolescência programada que o capitalismo e conseqüentemente o consumismo insere na sociedade.

O intercâmbio foi bastante interessante uma vez visto que descobri áreas da informática que são opções para se especializar ao término do curso. Ficou a desejar o apoio da escola em disponibilizar a presença dos alunos dos demais cursos para participarem do encontro. Mas enfim foram bastante produtivos esses dias em que absorvi conhecimento e compartilhei os meus. Como documentação referente à participação no evento, recebi três certificados foram eles os de participação, minicurso e palestrante sobre metareciclagem. Fica a grande expectativa que o DATAMASKIN 2009 seja ainda melhor.