terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Como trocar as cordas do seu violão!!!

Suei pra caramba pra achar esse vídeo. É uma pena só achei em inglês. Mas está muito bom para quem tem dúvidas como eu (marinheiro de primeira viagem).
Espero que gostem Abraços!!!


quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A Palavra da Vez: REFLEXÃO

A quarta unidade para mim é a única do ano (pelo menos esse) em que é possível fazer as atividades com calma e sem preocupação com as notas, malditas notas, que ao mesmo tempo em que te deixam no céu podem acabar te mandando pro inferno.

O texto “Sorria você está sendo filmado” foi interessante devido à crítica implícita nesse tema a mudança de comportamento das pessoas diante de determinadas situações e também a análise do setor midiático que manipula a visão das pessoas. Como conseqüência estas muitas vezes reproduzem um padrão de variados tipos que se propagam.

O texto “Igualdade de Gênero” trouxe uma análise a questão do feminismo que ao contrário do que eu pensava é um movimento que luta pela igualdade das mulheres em relação aos homens. No meu texto eu faço uma crítica a figura do homem no casamento. E como a sociedade criou ideologias a este matrimônio que acabam por extrair sonhos, projetos de vida ou até mesmo a própria vida da mulher.

Quanto à semana de consciência negra fiquei satisfeito porque foi um momento em que refleti sobre a realidade do negro no mundo mais principalmente no CEFET, sobre seus valores e crenças e como estes foram desvalorizados com o decorrer da história.

A leitura do livro “O que faz do brasil, Brasil?" surtiu efeito no que diz respeito ao brasileiro, com suas qualidades individuais, no casamento, com suas máscaras, manias e o seu jeitinho brasileiro para conquistar o que deseja. Seus rituais que se assemelham mesmo em culturas e religiões diferentes. Mais do que tudo isso, o livro nos mostra o que é necessário para escrever a história de um Brasil com todas as letras em caixa alta.

Fico feliz de ter encerrado a IV unidade com a maioria das atividades propostas realizadas e mais do que isso me sinto realizado por ter descoberto uma nova forma de ver o mundo sobre um prisma crítico e observador o que me dá ainda mais capacidade de desvendá-lo.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

UMA “HISTORINHA” A MAIS...

Meu nome é Pedro tenho 20 anos, vou contar-lhes um pouco da minha vida. Minha vida não é muito diferente de outras milhares deste mundo, mas ela é especial por características que só a família de um Fonseca tem. Cresci em um ambiente que guarda uma grande história de amor que vai contra o que é designado “certo” pela sociedade e tem um desfecho que não é dos melhores.

Minha mãe Joana era enfermeira ao conhecer meu pai Paulo, que era casado com sua primeira esposa. Ele viveu um tempo com ambas as mulheres, claro sem que sua primeira esposa Dora soubesse. Só que um belo dia eu fui concebido e ficou difícil depois do acontecido esconder a barriga resultante. Não teve jeito descobriram a história do meu pai com minha mãe, que a partir desse momento sofreu para sempre uma mudança brusca em sua vida.

Paulo separou-se de sua primeira esposa e foi viver junto com Joana em um bairro tradicional da mesma cidade. Paulo veio do Sertão onde era trabalhador rural de família humilde, cortava algodão, carregava sacas e sacas de farinha sob sol forte, chegava a passar meses sem ver um pedaço de carne fresca. Só que um dia a revolta bateu em seu peito e ele resolveu buscar melhores condições de vida em São Paulo - SP.

Começou trabalhando como mascate de domingo a domingo com descanso somente à noite. Juntando o que recebia por mês pouco mais de um salário, foi o suficiente para que dentro de alguns anos construísse seu próprio negócio e tivesse uma melhoria em suas condições de vida.

Joana foi criada em um ambiente pobre minha avó era lavadeira. Lavava roupas no rio Tietê, um rio que hoje se transformou em um super esgoto. Meu avô vendedor de laranjas – vendia em um carrinho de madeira construído por ele mesmo – como ambos faziam de tudo pela educação de suas quatro filhas, minha mãe apesar dos pesares teve condições de estudar e se tornar enfermeira, muito vaidosa por sinal.

É chegada a hora de meu nascimento. Não deu outra, sobrou para Joana que agora além de cuidar da casa tinha que cuidar de mim também. Acho que o “anti - feminismo” atacou meu pai que jamais desempenharia aquele papel, de por a mão na massa (sem querer tirar os méritos de criação que claro também contou com a participação dele).
Paulo e Joana se mudaram da capital para São Bernardo do Campo. Agora já não dava para Joana cuidar da casa, de mim e trabalhar. Como conseqüência sua licença maternidade se “estendeu” por mais uns 12 anos.

Quando completei 12 anos de idade Joana resolveu estudar a noite novamente na área de enfermagem (após 12 anos era necessário se atualizar na área). Só que o curso era a noite ela saia as 19:00 e chegava as 23:00 em casa. Meu pai não estava satisfeito com aquela situação. “Como é que pode uma mulher sair de casa a noite e chegar à uma hora dessas!”.

Com o passar dos dias o ciúme aumentou e começaram as brigas também. Meu pai fazia de tudo para que minha mãe não fosse a escola.

O curso durou dois anos e enfim ela terminou. Na formatura ela estava linda e, em partes, realizada. Ao receber o diploma seus olhos se encheram de lágrimas, uma felicidade imensa batia em seu peito, se sentia leve, nas nuvens. Estava se abrindo um novo caminho uma chance de trabalhar novamente cuidar um pouco mais de si própria.

Passara-se uma semana da formatura, Joana saiu em busca de emprego neste dia, era folga de Paulo que estava em casa sozinho com Sirlene, que trabalhava há pouco mais de um ano como empregada doméstica. Joana já desconfiava que houvesse alguma cosia errada naquela casa. “A vizinhança comenta”.

Joana retornou mais cedo e como ela imaginava Paulo estava aos beijos com Sirlene, um ódio enorme tomou seu peito. Passou todo um filme em sua cabeça. Daquele momento a frente só seriam conflitos.

Joana entrou em depressão, já não tinha mais vontade de viver. Todo um ideal construído até ali tinha evaporado, tudo parecia escapar. Paulo e Joana estavam sob o mesmo teto, porém sem trocar uma palavra.

Passaram-se alguns dias e Paulo como vinha fazendo todos os dias buscava se retratar com Joana. Ela o amava muito e após uma longa conversa ambos voltaram as boas. Havia um problema, o choque havia sido muito forte Joana agora dependia de remédios periódicos para se manter bem mentalmente e não tinha mais condições de trabalhar.

Após um ano Paulo teve um infarto e teve de se deslocar para a capital, como não tinha outro local para ficar acabou hospedado na casa de Dora sua antiga esposa. Que apesar de tudo ainda o amava muito.

Hoje Paulo vive com Dora, pois ela é a única que tem condições de cuidar dele que, após o infarto, não teve mais condições de trabalhar para sustentar a sua família e a si mesmo.

Joana nunca mais viu Paulo. Diante desta situação sua doença agravou ainda mais. Eu e Joana passamos a morar na casa da minha avó com a minha tia.

sábado, 22 de novembro de 2008

Relatório DATAMASKIN 2008



Durante a semana de Ciência e Tecnologia deste ano, ocorreu o primeiro Intercâmbio de InfoTecnologia o DATAMASKIN 2008. Evento que teve o intuito de divulgar as diversas áreas da informática em que um técnico atua bem como as ferramentas que este utiliza para o desenvolvimento de suas atividades. Isso foi possível graças a palestras, oficinas e minicursos ministrados.

O evento ocorreu no período de três dias, sob orientação principal do professor Marco Antônio Paranhos (presidente do evento), grupo de coordenação, “alunos”¹ e professores dos cursos de informática da instituição, contando também com profissionais que atuam nos centros de tecnologia de outras localidades da Bahia e do Brasil.

Como opção de minicurso optei por Segurança de Redes lecionado pelo professor Eduardo Hiroshi Nakamura que durante as 14 hrs de curso expôs as principais técnicas utilizadas para tornar um sistema instável bem como os crackers utilizam os recursos de um SO após invadi-lo.

Os principais programas ou códigos utilizados tinham a finalidade de:
 Abrir código fonte de um sistema – HD EDITOR;
 Obter privilégios de super usuário - SUDO;
 Fazer a leitura de um arquivo ou anexos – FILE;
 Gerar hash garantindo a integridade de um arquivo – md5sum;
 Escrever dados em conexões de rede – NETCAT;
 Controlar o trafego da rede – WIRESHARK;
 Recursividade (travar máquina imediatamente) – :(){:| &};:
 Invisibilidade na rede – TOR;
 Mapear portas – NMAP;
 Servidor Proxy – PRIVOXY;

As oficinas foram bastante interessantes principalmente as de Gerência de Projetos e Plataforma. NET, sendo a primeira voltada às regras a serem seguidas ao se fazer um projeto com qualquer objetivo. Essa área deveria ser aderida como matéria do curso de informática do CEFET (por motivo já expressado), já a segunda oficina tinha a finalidade de mostrar como se criar programas com a finalidade de consulta, armazenamento ou cálculo de dados.

A palestra sobre METARECICLAGEM foi especial uma vez que tive oportunidade de apresentar meu artigo de opinião sobre o tema que ainda é pouco discutido e possui pouco espaço no Brasil e no mundo. Uma saída para obsolescência programada que o capitalismo e conseqüentemente o consumismo insere na sociedade.

O intercâmbio foi bastante interessante uma vez visto que descobri áreas da informática que são opções para se especializar ao término do curso. Ficou a desejar o apoio da escola em disponibilizar a presença dos alunos dos demais cursos para participarem do encontro. Mas enfim foram bastante produtivos esses dias em que absorvi conhecimento e compartilhei os meus. Como documentação referente à participação no evento, recebi três certificados foram eles os de participação, minicurso e palestrante sobre metareciclagem. Fica a grande expectativa que o DATAMASKIN 2009 seja ainda melhor.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

"Emissoras Caridosas"






Engraçado, dá vontade de rir dessa mídia que a todo tempo tenta nos manipular: conscientizar, mostrar a verdade. Segundo eles: “esse é o nosso trabalho”.

Agora a pouco terminou o seqüestro da menina Eloá e sua amiga. Sem querer tirar a gravidade da situação observe como se formou toda uma expectativa com relação a isso, e não é a primeira vez... Há algum tempo que a menina Isabella foi atirada de um prédio – pelos seus pais, segundo a justiça – e as emissoras praticamente criaram uma história sobre o acontecimento.

Todo dia 11000 crianças (onze mil) morrem de fome no mundo, 6000 crianças morrem diariamente por falta de saneamento básico. Então eu lhes pergunto: cadê a emissora de TV fazendo a transmissão ao vivo? Eu também queria saber onde ela está nesses momentos, ou melhor, o que ela faz para persuadir as pessoas nessas horas.

Nos programas de doações para projetos “contribua, faça a sua parte, faça você a diferença”, eles dizem. Não se engane. Essas emissoras de TV não estão nem um pouco interessadas em ajudar a população (na realidade ajudar uma minoria constituinte de uma maioria que está na base da pirâmide social e que consegue vagas nesses projetos). Uma prova disso é o Criança Esperança, que arrecada cerca de 15 milhões de reais por evento. É muito? Agora pegue os 0,30 centavos + impostos de ligações do BBB e multiplique pelos 8 milhões de pessoas em média que efetuam ligações durante o programa, fora os 300 mil por 30 segundos de propaganda nos intervalos desse programa. E aí, continua achando muita coisa?

A Rede Globo de televisão, emissora que realiza os eventos citados, só no primeiro semestre desse ano faturou cerca de R$ 3, 365 bilhões de reais. Bastante “generosa” ela não? (lembrando que não existe somente a Rede Globo de televisão).

Dizem que votar é um direito de todos, e que a televisão é um dos meios que mais ajudam a democracia, certo? Afinal 85% das casas do Brasil possuem TV. Nada melhor do que a televisão para mostrar à sociedade as propostas dos candidatos. Eu tenho lá minhas dúvidas se ela está preocupada em colaborar com o desenvolvimento democrático deste país.

Sabe aqueles trinta minutos de “propaganda eleitoral gratuita” que ocorrem pela manhã e noite semanalmente? Seria bom repensar sobre a “gratuidade” dessa propaganda, principalmente sabendo que ela custou simplesmente R$ 242,3 milhões de reais a Receita Federal este ano, graças à isenção fiscal que as emissoras de TV possuem para transmitir a propaganda eleitoral. A justificativa das emissoras é simplesmente que o dinheiro arca com “as eventuais perdas das empresas de comunicação”. As emissoras de rádio e TV faturaram este ano R$ 6 bilhões de reais em propagandas. A isenção da propaganda eleitoral representa 4% dessa bagatela.

Todos os produtos que são mostrados como carros, motos, roupas, brinquedos, perfumes, cervejas, celulares e máquinas em geral pagam este mesmo preço, ou são “aliviados” na hora do pagamento? Mas tudo bem: é muito mais importante saber qual a moda do momento, qual o melhor produto a venda. Que se dane o futuro do país... Ah, é propaganda eleitoral? Pega a pipoca que é hora de dar risada.

Se os 242,3 milhões de reais fossem utilizados para pagar um mês de trabalho dos trabalhadores deste país, 583,7 mil pessoas estariam com o seu salário no bolso. Seria possível alimentar mais de um milhão de pessoas durante um mês com uma cesta básica de alimentos de primeira necessidade. O poço é bem mais fundo do que você imagina.

Se existe um nome que demanda sobre isso tudo e a qualquer custo é o dinheiro. E não tenha dúvida que as emissoras, as corporações, enfim, vão te arrancar até o último centavo possível.

Crônica do Amor - Arnaldo Jabor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a
menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?

Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A PRESSÃO PSICOLÓGICA NO ESPORTE



O esporte possui a capacidade de modificar a mente da pessoas. Quando a prática de esportes é feita de forma saudável ( onde a vitória não é objetivada a qualquer custo), tudo bem, mas quando esta é colocada como um objetivo a ser alcançado a qualquer custo isto se torna um problema.

A pressão psicológica sempre existe em qualquer esporte, no filme “Tudo Pela Vitória” isso é mostrado de forma explícita e nos seus limites. Mas cabe ao atleta saber controlar essa “dose de pressão”. Perder não é bom , claro, mas no esporte não tem saída a competição implica em ganhar e perder.

O atleta ou equipe não possui a capacidade de controlar suas emoções. Atualmente a solução mais utilizada é a psicologia do esporte – uma área muito rica e com um escopo de trabalho bastante abrangente – visando compreender os processos mentais envolvidos e que afetam o indivíduo como um todo: performance, motivação, emoções, concentração, relaxamento, resultados e sua repercussões. De forma simples essa área trata do comportamento do atleta perante o esporte.

É interessante observar também fatores como a família (principalmente os pais), amigos ou o próprio profissional (técnico, treinador...) que podem ser um dos principais agravantes da perda de rendimento de um atleta.

Portanto o esporte deve ser praticado de forma saudável. A competição deve existir até um limite, o qual é estabelecido onde começa os riscos de saúde do atleta.

“Não há diferença entre ganhar e perder, é a mesma coisa... A diferença está em como o mundo lhe trata”(Tudo Pela Vitória)

segunda-feira, 13 de outubro de 2008


ANALISANDO O UNIVERSO HACKER

Pedro Paulo Libório Lima do Nascimento

O universo hacker definitivamente não e para qualquer um. É preciso muito estudo, dedicação e prazer principalmente na área de programação e muita motivação (própria) para adentrar neste universo.

Os hackers são pessoas que tem conhecimento avançado e estão “tentadas” em construir o mesmo, tudo isso acreditando na ajuda mútua e voluntária de companheiros: CLÃ.

Os crackers são pessoas que utilizam a sabedoria que possuem para a destruição de sistemas, redes ou até mesmo para danificar equipamentos, a depender da camada de atuação.

Fazendo uma análise do lado negativo existe um conjunto de ações que visam comprometer a integridade, confiabilidade ou disponibilidade de um recurso computacional. Esse aglomerado de ações é denominado ataque. Primeiramente ele viola a política de segurança do sistema, para em seguida, explorar as vulnerabilidades (brechas) com a finalidade de obter acesso privilegiado.

Após a obtenção dos dados ou informações o cracker os utiliza, levando à defasagem os serviços do sistema. Como exemplos de ataques existem os ataques DDOs que param uma única máquina a ataques smurf que derrubam redes. Em casos mais avançados danificam sistemas operacionais.

É necessária uma política de segurança por parte das empresas para a prevenção de ataques. É importante enfatizar a diferença entre hackers e crackers, sendo as definições de ambos pouco diferenciadas e desconhecidas por muitas pessoas.

Nota-se que a cada ano as estratégias de ataque dos crackers evoluem significativamente, o que requer mais habilidades dos administradores, que sem dúvida, devem conhecer pelo menos a base do universo hacker.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

METARECICLAGEM: EM BUSCA DA CONSERVAÇÃO DO MEIO-AMBIENTE E COMPARTILHANDO CONHECIMENTOS



Pedro Paulo Libório Lima do Nascimento

Para onde vão os computadores, teclados, mouses, e periféricos em geral da informática? Como evitar a propagação desses materiais quando superados tecnologicamente? A Metareciclagem é uma solução que traz a resposta para todas essas questões.

Esse tema para alguns pode até se atrelar a inclusão digital, mas é importante esclarecer que enquanto a inclusão digital está ligada a questões políticas e governamentais, a metareciclagem implica no “Você é quem faz acontecer”. Ela se dá basicamente na reconstrução de computadores e periféricos em desuso. Deste modo projetos de cunho social utilizam essa idéia para resgatar jovens marginalizados pela sociedade, fornecendo conhecimento.

No Brasil projetos como o Espaço Estilingue - Belo Horizonte e o CyberSocial - São Paulo, são projetos que acontecem devido a parcerias entre faculdades, empresas e doações pessoais que, além de ensinar a jovens manutenções de computadores, também fazem sua parte ambientalmente, uma vez que a sucata se transforma em material utilizável. Dalai Lama monge e doutor em filosofia budista reflete a respeito da tecnologia:
“A revolução tecnológica é positiva. Um dos principais objetivos do budismo é a iluminação. E iluminação significa saber mais. Se a tecnologia facilita o acesso à informação e a comunicação entre as pessoas, ótimo.”

De tempos em tempos surgem idéias que crescem fora da atenção das pessoas. Ninguém sabe a origem, ou quem é responsável pelas mudanças que estas ocasionam. Em diversas partes do país projetos geram educação se apropriando de tecnologia para mudanças sociais. O ponto de partida da metareciclagem é a doação que deve partir de empresas e pessoas.
O Software livre juntamente com a metareciclagem seria uma parceria interessante, porque dessa forma estaríamos construindo consciência ambiental e quebrando o monopólio de Sistemas Operacionais, onde somente empresas podem desenvolver e modificar um sistema e não os usuários como sugere o Software Livre, tudo isso além de estar agindo socialmente.

As dificuldades para colocar a metareciclagem em prática são muitas dentre elas está à própria conscientização das pessoas. Felipe Fonseca organizador de um dos principais sites sobre o tema no país comenta:
“De uma resistência à maneira aberta e livre que tentamos dar para a apropriação tecnológica, até uma visão míope que tenta entender a metareciclagem como mero projeto de reaproveitamento de computadores velhos (o que é uma visão muito limitada do que a gente tem a propor).”

A metareciclagem é um tema que precisa ser discutido e ampliado, para que este assim como as questões ambientais não se torne apenas “meras expectativas”. Cabe a nós descobrirmos se realmente vivemos uma fase mais “humana” da relação entre homens e máquinas, um momento de aproximação entre os indivíduos com auxílio da tecnologia.